Discriminação. Uma palavra polêmica e que é vivenciada com frequência no dia-a-dia das pessoas. Seja no trabalho, nas instituições de ensino (públicas ou particulares), até dentro do ambiente familiar e, claro, no futebol. O último, ponto onde queria chegar, não que a discriminação seja expressada com mais intensidade no futebol, mas porque os casos se tornam públicos por se tratar do esporte mais popular do país e do mundo. Quantas vezes, nós, torcedores de clubes nordestinos, somos agredidos pela mídia sulista. Isso acontece a cada transmissão de uma partida envolvendo um time do nordeste contra uma equipe do eixo Rio-São Paulo.
A imparcialidade, discutida com frequência nas faculdades de jornalismo, parece ser esquecida por narradores, comentaristas e repórteres, com raríssimas exceções, durante as partidas. A exclusão de times tradicionais do norte e nordeste do país dos principais campeonatos nacionais e feita de forma covarde. Clubes como Payssandu e Remo, ambos do estado do Pará, com torcidas enormes, foram esquecidos pelo tempo. O Bahia, que é integrante do cartel do Clube dos 13, Campeão Brasileiro de 1988, da Copa Brasil de 1950, que possui umas das maiores torcidas do nordeste, passou dois anos na série C do nacional e, atualmente, faz uma campanha para se manter na Série B do Campeonato Brasileiro.
Como esquecer de Ceará e Fortaleza. Tradicionais times do Nordeste. O primeiro não consegue fazer uma campanha de acesso à elite do futebol nacional. Há décadas joga como figurante da série B. Nem sobe e nem desce. O segundo conseguiu jogar alguns anos na primeira divisão, mas logo caiu. O maior drama dos times nordestinos é vivido pelo Santa Cruz. O Tricolor do Arruda, que tem uma torcida apaixonada, um dos maiores Estádios do país, desde 2006, quando jogou a série A do brasileiro, saiu despencando de divisão. Agora amarga uma série D.
Situação ainda pior vive os times dos estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão e Piauí, que sofrem diretamente uma concorrência desleal. Muitos amantes do futebol desses estados esqueceram os clubes da terra e foram torcer por clubes da região sul e sudeste do País. São os chamados torcedores de poltrona, influenciados pela TV. Mas nada ainda está perdido. Sport, Náutico e Vitória lutam na série A do nacional. Mesmo recebendo cotas bem menores do que os chamados "Grandes Clubes". Até quando vamos ter que aceitar o monopólio do Clube dos 13, da TV Globo e da CBF? Esse é o Brasil, país do futebol e das discriminações.
A imparcialidade, discutida com frequência nas faculdades de jornalismo, parece ser esquecida por narradores, comentaristas e repórteres, com raríssimas exceções, durante as partidas. A exclusão de times tradicionais do norte e nordeste do país dos principais campeonatos nacionais e feita de forma covarde. Clubes como Payssandu e Remo, ambos do estado do Pará, com torcidas enormes, foram esquecidos pelo tempo. O Bahia, que é integrante do cartel do Clube dos 13, Campeão Brasileiro de 1988, da Copa Brasil de 1950, que possui umas das maiores torcidas do nordeste, passou dois anos na série C do nacional e, atualmente, faz uma campanha para se manter na Série B do Campeonato Brasileiro.
Como esquecer de Ceará e Fortaleza. Tradicionais times do Nordeste. O primeiro não consegue fazer uma campanha de acesso à elite do futebol nacional. Há décadas joga como figurante da série B. Nem sobe e nem desce. O segundo conseguiu jogar alguns anos na primeira divisão, mas logo caiu. O maior drama dos times nordestinos é vivido pelo Santa Cruz. O Tricolor do Arruda, que tem uma torcida apaixonada, um dos maiores Estádios do país, desde 2006, quando jogou a série A do brasileiro, saiu despencando de divisão. Agora amarga uma série D.
Situação ainda pior vive os times dos estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão e Piauí, que sofrem diretamente uma concorrência desleal. Muitos amantes do futebol desses estados esqueceram os clubes da terra e foram torcer por clubes da região sul e sudeste do País. São os chamados torcedores de poltrona, influenciados pela TV. Mas nada ainda está perdido. Sport, Náutico e Vitória lutam na série A do nacional. Mesmo recebendo cotas bem menores do que os chamados "Grandes Clubes". Até quando vamos ter que aceitar o monopólio do Clube dos 13, da TV Globo e da CBF? Esse é o Brasil, país do futebol e das discriminações.
Um comentário:
Caro Leopoldo,você foi muito feliz em suas colocações.Concordo com tudo citado em seu post,acho que está na hora de virar esse jogo.Depois do comodoro Rubens Moreira o futebol nordestino se rendeu aos cartéis.
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