"Gol Pernambuco! É mais do que a notícia, é um grito de torcida pelo nosso futebol. E quanto mais opiniões tivermos ao nosso favor, mais títulos conquistaremos. Pernambuco é apaixonado por futebol, e quem é apaixonado por futebol sabe o que é bom gritar. GOL PERNAMBUCO!" Fernando Tasso - Blog Extracampo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O fim da maldição


Por Arthur Cunha

Deixa-me fazer as contas (uma longa pausa para pensar)...........pronto, já sei! 2008 – 5= 2003! É isso mesmo. Dois mil e três foi o último ano em que a torcida do Sport viu um centroavante - daqueles de área - brilhar com a camisa 9 do Leão. Quem não lembra de Adriano Chuva?! Um dos destaques do time naquela boa campanha da Série B de 2003, quando o Leão quase conseguiu o acesso à 1ª divisão. Terminado o campeonato, Chuva foi embora deixando na Ilha a “maldição do camisa 9” - um tipo de urucubaca que impediu os homens de área que passaram pelo clube de fazer o que eles mais sabiam: gol. Problema parecido vive a seleção devido binômio: ocaso do Imperador + joelho do Fenômeno.

Voltando ao Sport...Vale ressaltar que Fumagalli e Bala são grandes artilheiros, de fato, mas não são centroavantes de área, assim como era Chuva. Adriano Magrão, que teve passagem razoável pelo Leão, só brilhou na reta final da Série B de 2006, quando a vaga para Série A já estava praticamente assegurada.
E a torcida já estava até se acostumando. Até domingo passado (17) era comum se escutar na Ilha algum torcedor dizer que o Sport não tem atacante matador, que falta um centroavante de verdade para botar a bola para dentro, que a diretoria não sabe contratar, que isso, que aquilo... Até domingo...

Uma sobra de bola na área do Serrano, seguida de um toque sutil para o fundo das redes foram os fatores responsáveis por mudar a história do Sport. Ali se encerrava a tal “maldição do camisa 9” e tinha início uma nova dinastia, que tem nome e sobrenome. Chama-se Leandro Machado, o mais novo - e autêntico - camisa 9 da Ilha.

Seu objetivo não é só conquistar terras (espaço no time), mas deixar seu legado (de gols) nesse novo livro que começa a ser escrito na Ilha. Seus súditos (torcedores) assim desejam e esperam que os deuses da bola dêem a benção necessária para a "boa nova" se na história.

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