Dessa vez foi para valer. A Fifa anunciou, nesta terça-feira, em Zurique, na Suiça, o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. A primeira e única vez que o país sediou uma copa foi em 1950. O resultado já era esperado pelo fato do Brasil ter sido candidato único. Todos os 20 membros do Comitê Executivo da Fifa votaram a favor da candidatura do Brasil. A confirmação vai gerar uma disputa interna entre as cidades que vão receber os jogos do torneio. 18 cidades entraram na disputa para conquistar 12 vagas. Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Natal, Recife/Olinda, Salvador, Maceió, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Belém, Manaus e Rio Branco concorrem a um dos locais onde serão realizados jogos da Copa do Mundo. O anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi acompanhado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e 12 governadores, entre eles o de Pernambuco, Eduardo Campos.
Apesar de toda a festa pelo anúncio do Brasil como sede da Copa de 2014, vale ressaltar que o evento não está completamente garantido. Não existe um decreto ou lei que obrigue a Fifa a garantir a realização do torneio no país. A organização pode nomear outro país como sede se o Brasil não cumprir várias obrigações que estão no caderno de encargos. "Não é um compromisso da CBF, nem de um presidente. Estamos aqui assumindo uma responsabilidade enquanto Nação, enquanto Estado brasileiro", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois do anuncio. Entre os itens analisados pela Fifa, estarão, por exemplo: uso da verba disponível para o evento, qualidade dos estádios, estrutura para treinamentos, facilidades para a mídia, venda de ingressos, possibilidade de realização de congressos e eventos, segurança, telecomunicações, transportes, capacidade de acomodação e entre outras exigências.
Leopoldo Monteiro
Apesar de toda a festa pelo anúncio do Brasil como sede da Copa de 2014, vale ressaltar que o evento não está completamente garantido. Não existe um decreto ou lei que obrigue a Fifa a garantir a realização do torneio no país. A organização pode nomear outro país como sede se o Brasil não cumprir várias obrigações que estão no caderno de encargos. "Não é um compromisso da CBF, nem de um presidente. Estamos aqui assumindo uma responsabilidade enquanto Nação, enquanto Estado brasileiro", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois do anuncio. Entre os itens analisados pela Fifa, estarão, por exemplo: uso da verba disponível para o evento, qualidade dos estádios, estrutura para treinamentos, facilidades para a mídia, venda de ingressos, possibilidade de realização de congressos e eventos, segurança, telecomunicações, transportes, capacidade de acomodação e entre outras exigências.
Leopoldo Monteiro
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